Transforme a certificação de produtos INMETRO em um processo inteligente!

Aprenda a transformar a certificação de produtos INMETRO em um processo inteligente e que traz bons resultados.

Antes de falar de processo de certificação de produtos Inmetro, quero falar sobre processo de transformação.

Este assunto é bem familiar para você que trabalha com produtos (seja artesão, fabricante ou importador). Afinal, tudo começa na matéria prima, que depois passa por um processo de transformação, até chegar no produto final.

A transformação é a parte mais complexa e inteligente do processo de produção. Penso até que, a definição de “COMO” acontecerá a transformação é o que define o quanto o seu produto será “dono do pedaço”, ou melhor, “do mercado”.

Afinal, um produto é a forma de uma empresa comunicar sua estratégia.

A Certificação de Produtos INMETRO é um processo de transformação

Na certificação de produtos Inmetro, não é diferente. No início, o que temos são normas e regulamentos. O objetivo, é ajudar a assegurar que um produto apresenta menos riscos à sociedade.

O que está entre normas/regulamentos e o produto seguro, é que chamamos de processo de certificação

A forma como você trata este processo de certificação é que define se ele será apenas mais uma regra a cumprir. Apenas uma burocracia… Ou uma vantagem competitiva para sua empresa.

Certificação compulsória ou voluntária?

Atualmente, temos a certificação compulsória, com a atuação do INMETRO. Ela é definida para aqueles produtos que podem apresentar riscos à sociedade. Ou que podem apresentar desempenho inadequado, causando prejuízos econômicos. Esse tipo de certificação é geralmente demonstrada por meio do “selinho do Inmetro”.

E há a certificação voluntária, definida por decisão do próprio fornecedor do produto. Ela serve para agregar valor à marca, atrair consumidores, parceiros de negócios e até mesmo ajudar a aumentar a participação de mercado.

Na certificação voluntária, é claro, ainda há a presença de um tipo de “selo” (como da ISO 9001, por exemplo). Entretanto, o mercado já tem atuado mais na busca por implementar bons processos e obter resultados do que na simples busca pela certificação.

Qual a diferença da Certificação Compulsória para a Certificação Voluntária?

O ponto que quero compartilhar é que a maior diferença entre uma e outra, está na mentalidade das empresas que adotam a certificação.

A Certificação compulsória ainda é vista como algo oneroso, burocrático e muitas vezes colocado como uma atividade à parte do negócio da empresa.

Já a Certificação voluntária já é utilizada para agregar valor. Para acelerar os resultados da organização. Isso sempre tendo como o maior envolvidos os gestores.

Dessa forma, a postura adotada pelas organizações é o que define se estão diante de um grande problema ou de uma grande vantagem para fortalecer sua gestão, melhorar os processos e desenvolver o negócio.

IndicaDOR para sua certificação de produtos ser transformada em vantagem competitiva

A certificação de produtos é uma exigência externa, que chega para fazer parte do projeto da empresa em relação ao produto a ser lançado. E independente do projeto, o que toda empresa almeja é ser competitiva.

Em nosso contexto, quero indicar algumas dores que indicam como transformar a certificação de produtos obrigatória, num processo inteligente.

IndicaDOR nº 1: “Custos com a certificação de produtos”

É importante a empresa definir a certificadora e o laboratório que a atenderá no processo. Bem como, ficar de olho na etapa “Separação de Família” que é a etapa decisiva para os custos.

A maior dor são os custos, pois estes impactam principalmente na rentabilidade do produto. Eu já acompanhei projetos que foram abortados pelo famoso custo da qualidade (certificação). Não compensaria conceber o produto pelo simples fato dele precisar de certificação.

IndicaDOR nº 2: “Gerenciamento do processo de certificação”

Outra questão que é o calcanhar de aquiles das empresas é ser “responsável” por gerir o processo de certificação. Geralmente, são profissionais que acumulam a atividade de “assuntos regulatórios” com ocupações oficiais dentro da organização e se dividem para dar conta do recado.

Em alguns casos, há um profissional da área da qualidade que desenvolve mais esta competência. Embora tenha familiaridade com o tema, encontra desafios para compreender e conectar todas as exigências envolvidas.

IndicaDOR nº 3: “Atender aos requisitos do processo”

Até mesmo quem já é da área muitas vezes se sente na arquibancada da Babilônia, assistindo a Torre de Babel.

Cada um interpreta de uma forma o requisito. A cada momento uma nova solicitação é realizada para a empresa atender. Mesmo que aquilo não faça sentido para a realidade de sua operação ou negócio, é preciso atender. Caso contrário, você não consegue a certificação do produto.

Mas será que isso realmente precisa ser assim? 

IndicaDOR nº 4: “Conhecimento”

Há empresas que terceirizam totalmente a atividade de “assuntos regulatórios” para um profissional de confiança e especializado no assunto. Alguém que apoia a organização do início ao fim e a representa no ambiente regulatório.

Mesmo sendo um grande apoio às organizações, muitas delas prefeririam não ter este “investimento”, “custo”, “despesa”… como algumas nomeiam.

Essa dor está ligada a competência, ou a falta dela. Na verdade, você precisa entender primeiro para atender depois. E transformar este atendimento em capital intelectual para a organização.

Transforme requisitos em estratégias

Você já parou para se perguntar por que muitas empresas no mesmo ramo de atuação que o seu. Dentro do mesmo cenário econômico. E que atendem a mesma lei, têm um desempenho melhor (ou pior) que o seu?

A capacidade de uma empresa transformar informações e conhecimento em ações do dia a dia é o que determina seus resultados.

O jeito mais simples de garantir resultado no dia a dia é ajudar as pessoas envolvidas no processo a ver sentido no que fazem. Ajudá-las a compreender o porquê fazem e onde devem chegar com o que fazem.

São as pessoas a ferramenta mais sensível e inteligente das organizações. Superando, inclusive, as ferramentas da qualidade as quais valorizamos e são tão comuns na nossa área.

É este recurso que sua empresa possui que vai aprimorar os processos, promover inovação, tornar o atendimento eficaz e aplicar conceitos de qualidade. Tudo isso para a certificação de produto ir além da obrigatoriedade e ganhar um status mais inteligente dentro da organização.

Tudo isso para transformar sua certificação em uma vantagem competitiva!

Laíz Lopez
Laíz Lopez

Laíz Lopez é administradora de empresa, consultora de produtos e Sistema de Gestão da Qualidade - especialista em brinquedos e artigos escolares. Vem realizando um trabalho de Gestão do Conhecimento conectando todos os assuntos relacionados da área.

Artigos: 5

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