A Hierarquia das Competências é uma teoria que ajuda a compreender os estágios do desenvolvimento das competências das pessoas em um determinado tema. Esse tema pode ser o objeto de sua formação acadêmica, ou um assunto relacionado ao seu trabalho, por exemplo.
Essa teoria surgiu embouncing putty egg cheap jerseys yeezy store yeezy boost 350 v2 black nike air max sale custom stitched nfl jersey custom sublimated hockey jerseys custom kings jersey cheap yeezy shoes adidas yeezy boost 350 turtle dove velvet rose personal water based lubricant red and black jordan 1 oregon football jerseys ja marr chase youth jersey luvme human hair wigs 1969, quando Martin M. Broadwell publicou um estudo em que ele sugere o que – até hoje – se conhece como 4 estágios de competências. Em 2004, David Balmer acrescenta ainda um 5º estágio à hierarquia original das competências.
Cada um desses estágios posiciona as pessoas em um nível de competência, levando em conta seus conhecimentos. Neste artigo, vou abordar cada um dos 5 para ajudar você a identificar em qual deles você se encontra. Isso pode ser útil para melhor planejar seu desenvolvimento e focar no que realmente precisa aprender.
Para que esse texto seja de mais fácil compreensão, vamos adotar o seguinte cenário: imagine um profissional novato, que está começando a trabalhar com Sistemas de Gestão agora. Qual é o nível de competência, dele, por exemplo, em Auditorias?
Incompetência Inconsciente: “Não sei que não sei”
Antes de mais nada, não se assuste com o termo “incompetência”. O primeiro estágio da Hierarquia das competências de Broadwell corresponde à Incompetência Inconsciente. Em outras palavras, a pessoa não tem competência para executar determinada atividade e não tem consciência disso, ou seja, segundo o nosso exemplo, ela não sabe que não saber auditar.
Exatamente por isso, esse estágio representa o “não sei que não sei”. Uma das leituras que se costuma fazer desse estágio é que mesmo a intuição desta pessoa estaria equivocada.
Esse é um dos estágios mais delicados, afinal, corresponde a uma verdadeira cegueira em relação às nossas competências.
Incompetência Consciente: “Sei que não sei”
Aqui, o profissional ainda não é capaz de, por exemplo, executar as auditorias. Continua sendo, no bom sentido, incompetente. Entretanto, nesse estágio, ele já sabe que não possui tal competência, há um salto em termos de consciência.
Aqui, ele sabe o que não sabe e, assim, pode se aprofundar e buscar formas de sanar essa lacuna. Mesmo que esse estágio seja mais desejável que o primeiro, ainda precisamos nos desenvolver.
Se no nível anterior nossas intuições eram equivocadas, aqui o equívoco está no nível da análise. Analisamos, por falta de competência, de forma errada, equivocada.
Competência Consciente: “Sei o que sei”
No terceiro estágio da Hierarquia das competências de Broadwell, temos uma grande mudança. Aqui, o profissional já adquiriu competência e possui consciência disso. Em outras palavras, ele sabe o que sabe.
Ele sabe quais são suas competências e o domínio que tem sobre o tema ou atividade a que se propôs. Aqui, devido a essa evolução, ele já saberia executar análises de forma acertada. Algo essencial na nossa área.
Aqui, cabe ressaltar que esse é o nível que marca a saída da incompetência para a competência. A partir daqui, temos profissionais mais qualificados e capacitados para, de fato, exercer suas funções.
Competência Inconsciente: “Não sei o que sei”
Neste ponto, pode ser que a Hierarquia das Competências pareça um pouco confusa. Mas é só impressão, fique tranquilo. Neste estágio, voltamos a ter um nível de inconsciência, porém “no bom sentido”, pois a pessoa permanece competente, mas em um nível superior, pois ela desconhece a própria competência.
Isso ocorre quando ela é tão capacitada que não percebe isso, ou seja, não sabe o quanto sabe. As coisas fluem de forma tão simples, tão práticas, que o profissional não percebe sua própria competência.
Aqui, devido ao nível de competência, podemos dizer que até mesmo a intuição do profissional é acertada.
Competência reflexiva: “sou capaz de transmitir e desenvolver – ainda mais – o que sei”
Em 2004, um pesquisador chamado David Balmer complementou a teoria da Hierarquia das Competências (de Broadwell). Balmer acrescentou um 5º estágio: a Competência Reflexiva.
Para Balmer, o 4º estágio da hierarquia não era suficiente para definir o nível de competência de alguns profissionais. Afinal, se nós não tivermos consciência do que sabemos, como poderíamos estabelecer processos, ensinar outras pessoas e melhorar aquilo que já sabemos e fazemos?
Assim, esse é um estágio em que o profissional é competente e, além disso, tem consciência reflexiva disso. Ele é capaz de analisar, aprimorar e transmitir o que sabe para outras pessoas, pois tem ciência e domínio de tudo que aprendeu.
Qual o seu estágio na Hierarquia das Competências?
Obviamente, todos gostaríamos de estar no estágio de Competência Reflexiva. Afinal, segundo os autores, ele é o ápice de nosso desenvolvimento. Entretanto, chegar a esse nível de competência requer tempo, esforço e dedicação.
Além disso, lembre-se de que esses estágios são evolutivos, afinal o conhecimento sobre o que quer que seja, permanece avançando todo o tempo.
Seguramente você percebeu (e é isso mesmo) que podemos estar em diferentes estágios para diferentes assuntos. Enquanto alguém pode ser, por exemplo, Competente Reflexivo em Auditorias de Sistemas de Gestão, pode ser Incompetente Consicente em termos do idioma “Sânscrito”, ou “Suaíli” ou mesmo “Dialeto Nagô”, para citar alguns exemplos curiosos.
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